quinta-feira, 3 de março de 2016

Diante do lamaçal que vive a República, Jordy diz que só há uma saída: convocar nova eleição presidencial

  
Do Portal PPS
    
Nem Dilma, nem Temer. Fora Cunha e Fora Renan! Na avaliação do vice-líder do PPS, deputado Arnaldo Jordy (PA), as revelações feitas pelo ex-líder do governo, senador Delcídio Amaral (PT/MS) mostram que os poderes Legislativo e Executivo vivem a sua maior crise, com destaque especial para a dupla Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, que devem ser destituídos de imediato dos cargos que ocupam.
    
De acordo com a revista IstoÉ, o senador descreveu a ação decisiva da presidente Dilma Rousseff para manter na estatal os diretores comprometidos com o esquema do Petrolão e demonstrou que, do Palácio do Planalto, a petista usou seu poder para evitar a punição de corruptos e corruptores, nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) um ministro que se comprometeu a votar pela soltura de empreiteiros já denunciados pela Lava Jato. 
   
Delcídio também afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu direta e pessoalmente para barrar as investigações - inclusive sendo o mandante do pagamento de dinheiro para tentar comprar o silêncio de testemunhas.
  
“Na delação do Delcídio, temos o conhecimento de que a presidente da República e o ex-presidente Lula se uniram nesta conspiração para sufocar apurações de crimes. Este governo é uma farsa, uma fantasia. Com esta delação, vamos ver deputados, senadores, ministros que estiveram ou estão envolvidos em crimes. Paralelamente, estamos vendo empreiteiros dizendo que deram dinheiro ilícito para a campanha de Dilma e Temer. Então, a saída é tirar o que está aí e fazer uma nova eleição presidencial”, defendeu Jordy.
  
Para o vice-líder do PPS, ao povo deve ser dada a última palavra para decidir o que é melhor para o futuro do país. E esta medida deve vir por meio das urnas, já que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, prestes a se tornar réu por corrupção no STF, e do Senado, Renan Calheiros, investigado também no âmbito da Lava Jato, não têm credibilidade para conduzir o processo no âmbito do Congresso Nacional.
  
“Não há como tirar a presidente para botar a quadrilha do PMDB na linha sucessória, pelo menos esta a que está de plantão. Cresce na opinião pública o sentimento de que devemos precipitar o processo eleitoral, diante do lamaçal em que o país está mergulhado”, acrescentou Jordy.
  
Economia
  
Ao comentar a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 3,8% em 2015 e que o país ruma à recessão mais longa de sua história, Arnaldo Jordy disse que o governo não dá o mínimo sinal de agir para a recuperação da economia.
  
“Também por este motivo temos que agilizar a agenda política do país. O governo Dilma vem batendo recordes na história da macroeconomia nacional: desemprego que chega a casa dos 10%, compromete quase 70% do seu PIB com o pagamento de juros da dívida pública e é campeã ao fazer a maior transferência de recursos para a agiotagem internacional. É um governo desastroso”, finalizou.
      
  

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