quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Jordy diz que CPI do BNDES pode "fechar as portas" depois de blindar Lula e JBS

  


Do Portal PPS
  
O vice-líder do PPS, deputado federal Arnaldo Jordy (PA), acusou nesta quinta-feira a CPI do BNDES de blindar grupos econômicos e personagens do meio político. Para ele, se o colegiado continuar neste ritmo, “logo estará de portas fechadas”.
  
A crítica do parlamentar ocorreu minutos após a CPI decidir por 16 votos contrários e 11 favoráveis que não se deveria apreciar requerimento de sua autoria que pedia a convocação do ex-presidente Lula no colegiado para explicar denúncia de que ele teria feito lobby para a Construtora Odebrecht no exterior.
  
A avaliação da oposição é de que os governistas blindaram o petista que está sendo investigado pela Procuradoria da República no Distrito Federal. Os oposicionistas queriam aprovar o pedido de oitiva de Lula, ao apresentar requerimento para apreciação da proposta numa extra-pauta. Mas a estratégia foi barrada pela bancada governista. 
  
O governo também manobrou e conseguiu impedir a votação de uma proposta, de autoria da oposição, que solicitava a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para prestar esclarecimentos sobre interesses de empresas brasileiras no exterior. “Depois da blindagem ao grupo JBS e ao ex-presidente Lula a CPI deve fechar as portas em tempo recorde”, afirmou o parlamentar paraense. 
  
Em votação realizada no início de setembro, a comissão parlamentar de inquérito, por maioria, rejeitou requerimento que também havia sido apresentado por Jordy. O deputado pedia a convocação dos sócios de um dos maiores frigoríficos do mundo, que é um dos principais tomadores de empréstimo do BNDES.
   
O banco concedeu financiamentos na ordem de R$ 8 bilhões ao grupo empresarial que pertence aos irmãos Wesley e Joesley Batista.
   

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