terça-feira, 1 de setembro de 2015

Jordy questiona vice-presidente do BNDES e diz que fatos investigados não são pueris

  
  
Do Portal PPS

Para o vice-líder do PPS e membro da CPI do BNDES, deputado Arnaldo Jordy (PA), o conjunto de provas que detém diversas instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal sobre irregularidades na concessão de empréstimos pelo banco de fomento mostra que os “fatos não são pueris”.

A declaração foi feita durante os depoimentos, na comissão parlamentar de inquérito, da diretora de Comércio Exterior do BNDES, Luciene Machado, e do vice-presidente do banco, Wagner Bittencourt.
  
“Muitas denúncias que estamos trabalhando não são coisas produzidas nesta CPI, aqui estamos esgarçando as informações. Portanto, não são coisas pueris, irrelevantes, senão não teria o merecimento do Tribunal de Contas, da Polícia Federal, do Ministério Público que têm toneladas de documentos a apreciar”, disse o deputado do PPS.
  
Jordy citou os depoimentos dos empresários Milton Pascowitch e Dalton Avancini que confirmaram na Justiça Federal a existência de esquema de pagamento de propina para a construção de usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
  
O deputado também mencionou as investigações da operação Acrônimo da Polícia Federal que prendeu, em maio passado, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, ligado ao PT e ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
  
“Fernando Pimentel é apontado como 'chefe da organização' de lavagem de dinheiro. E, segundo a PF, a mulher do governador de Minas recebia dinheiro de empresas ligadas ao BNDES”, disse Jordy, citando trecho de reportagem da revista Época, publicada em junho passado.
  
O parlamentar do PPS perguntou ao vice-presidente do banco de fomento quais mecanismos dispõe a instituição para saber se o financiamento atingiu seu principal objetivo.
  
Wagner Bittencourt respondeu que os empréstimos são feitos de forma impessoal e que há mecanismos que garantem que a operação de crédito é sadia.
  
  

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