terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vôlei: Jordy critica leniência do Banco do Brasil com verba de patrocínio esportivo

 
 
Do Portal PPS
Por Nadja Rocha

 
Brasília/DF - O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), criticou, nesta terça-feira (16), a leniência do Banco do Brasil na aplicação de recursos direcionados a patrocínios, notadamente ao esporte. Para ele, o desvio de verbas apontado pela CGU (Controladoria-Geral da União) na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) exemplifica o “desleixo” da instituição na fiscalização do dinheiro público.
 
O parlamentar é autor de Proposta de Fiscalização e Controle (PFC 169/2014) pedindo que o Tribunal de Contas da União faça uma “devassa” em todos os contratos firmados pela CVB com órgãos da administração pública. Só nos patrocínios recebidos do Banco do Brasil, o desvio pode chegar a R$ 30 milhões.
  
“Esses desvios apontados pela CGU revelam que o Banco do Brasil tem sido nestes anos todos um patrocinador generoso, mas desleixado, que não acompanha a aplicação dos recursos que desembolsa. Agora, queremos que o Tribunal de Contas aprofunde as investigações junto com esta Casa”, afirmou Jordy.
  
De acordo com a CGU, as irregularidades aconteceram na gestão de Ary Graça Filho, que renunciou ao cargo na Confederação depois da divulgação do relatório considerado “devastador” pela Controladoria". “Houve , por parte da CBV, desvio de finalidade na aplicação dos recursos”, apontou o ministro Jorge Hage. O caso de corrupção também será alvo no âmbito do Ministério Público Federal.
  
Arnaldo Jordy avaliou como acertada a suspensão do patrocínio que o BB mantinha com a Confederação de Vôlei, mas acredita que as irregularidades continuariam se não fosse a coragem do jornalista Lúcio de Castro, da ESPN, que, em audiência pública – realizada a pedido do parlamentar - na Comissão de Esporte da Câmara, detalhou as denúncias que havia feito na TV sobre o esquema de corrupção.
   
Segundo o deputado do PPS, o que antes era uma denúncia de corrupção, agora se confirmou com a fiscalização da CGU. “Em defesa do esporte nacional, o que é preciso fazer de agora em diante é ir fundo nas investigações, punir os responsáveis e reaver o dinheiro que foi desviado”, defendeu Arnaldo Jordy.
   
 

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