segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Comissão vai elaborar projeto de criação de novos curso no Marajó

 
  
Da Assessoria de Comunicação da UFPA
Por Ericka Pinto
Fotos Alexandre Moraes

 
Uma comissão formada por representantes da Universidade Federal do Pará, Movimento Marajó Forte, Câmara Federal e Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) estará responsável pela elaboração de um plano emergencial de oferta de cursos de nível superior para atender os 16 municípios que compõem a região do Marajó (PA). A proposta é resultado da reunião realizada nesta segunda-feira, 9, no gabinete do reitor da UFPA.

“Essa comissão estará trabalhando em duas frentes. Uma no projeto  de criação da Universidade Federal do Marajó, seguindo a mesma linha das universidades criadas recentemente. Outro projeto seria de interiorização da universidade, semelhante ao programa Parfor, numa espécie de consórcio entre as instituições, de modo que se possa ofertar o maior número possível de cursos”, afirmou o reitor Carlos Maneschy.

Pior IDH do Brasil - Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), membro da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra), o plano emergencial é uma tentativa de superar os entraves que colocam os municípios marajoaras com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os piores do Brasil.

“A constituição da Universidade Federal do Marajó, que é um pleito antigo, mas como a gente sabe que isso não sai a curto e, talvez a médio ou a longo prazo, o reitor da UFPA junto com o Movimento do Marajó Forte, Câmara Federal e AMAM estão discutindo um plano emergencial que consiste na oferta, em nível superior, de vários cursos que possam atender à demanda do Marajó, de acordo com o perfil e com as vocações de cada um dos municípios”, ressaltou o deputado.
  
De acordo com o coordenador geral do Movimento Marajó Forte, Ricardo Fialho, o censo escolar de 2012 apontou 16 mil alunos matriculadas nas escolas de ensino médio da região, enquanto a oferta atual de vagas no campus da UEPA em Salvaterra e nos campi da UFPA em Soure e Breves soma apenas 360. “Esta é a terceira reunião que nós temos com o reitor e estamos otimistas, pois a UFPA vem somar nessa campanha e, principalmente, contribuir para a oferta do ensino superior na região.”
   
A reunião contou, ainda, com a presença dos representantes do Movimento Marajó forte, Marlute Fialho e Sidney Gouveia; do vereador de Portel, João Denis (Preto); do professor da UFPA, Alberto Teixeira, e de representantes da AMAM.
  
Na próxima semana, a comissão juntamente com o reitor Carlos Maneschy, reunirá com o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante, para apresentar o plano emergencial de oferta de cursos no Marajó.
 
 

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